Respiro
Atrasada, entrei como um tufão na estação Consolação do metrô. Ainda na Paulista, antes de descer as escadas, minhas pernas pararam e foram dando ré em câmera lenta enquanto eu me deliciava com o som de um violino. Quase instintivamente eu procurava umas moedas na bolsa e, quando me virei e depositei as moedas na caixa do rapaz de cachos loiros e olhos azuis, ganhei um lindo sorriso de volta.
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